segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sinto-me perdida...

Domingo, 4 de Novembro de 2007
Sinto-me perdida, preciso de ajuda, … Na verdade nem sei do que preciso, sabes olho para dentro e não vejo nada, nada absolutamente nada apetece-me chorar, chorar no meu canto naquele mais canto que existe onde ninguém me vê, sinto-me sem forças… Acho que cada amargura me traz a lembrança de um passado remoto e ao mesmo tempo distante, as lembranças não se apagam as amarguras muito menos, e é quando nos vemos confrontados com situações semelhantes não parecidas apenas semelhantes que julgamos nós serem, mas que na verdade nada de semelhantes têm, que aparece o medo, a incapacidade de lutar contra esse medo… constantemente tenho lembranças do que já passou mais do que nunca elas habitam em meu pensamento dou por mim a perguntar o que se passa o porquê? De isto estar a acontecer supostamente eu não deveria cada vez menos lembrar-me do que já foi e viver cada dia como se fosse uma nova vida?! A verdade é que não é isso que acontece, a caixa estava fechada as lembranças dentro dela e de repente olho para mim e para dentro de mim e vejo que tudo ainda está fresco faço associações de situações de pensamentos de ideias, dei por mim a ter camuflado as coisas e quando me vejo na possibilidade de viver algo diferente as sirenes soam os pensamentos confundem-se e os medos revoltam-se… Ajuda-me por favor… Não sei o que fazer não sei o que pensar, na verdade nem sei como agir, preciso daquelas festas misturadas com o silêncio para me fazerem acalmar no pranto da noite que teima não acabar, preciso de não me pressionar, preciso de deixar de pensar no que será e passar a pensar no que é preciso, … deixar de ter medo mas ele teima em não me deixar… preciso que saibas que apesar de ser forte, também choro e sofro como uma menina de oito anos indefesa, que precisa de colo preciso que saibas que me esforço para não magoar mas que é mais forte que eu é a minha protecção… perdoa-me se não sei fazer melhor se sei dar conselhos de vida se sei ensinar a caminhares se sei ensinar a seres uma pessoa melhor mas se não sei AMAR… O meu coração vive na ilusão de ser um dia como era antes livre e puro capaz de albergar o mais infinito amor, algo que não consegue fazer,... ele hoje é cheio de amarras, amarras de dor, de amargura. Acho que deixei de saber Amar, acho que desaprendi, acho que na verdade deixei de me permitir a esse luxo tão fugaz que nos eleva o espírito a alma, mas que também nos traz o oposto se fizermos a escolha errada e pergunto eu?! não é disto que é feita a vida?! Acho que na verdade não aguento mais passar por outra dor e talvez por isso me tenha trancado/fechado de tal maneira, que vivo em constante revolução dentro de mim… Estou a fraquejar…

2 comentários:

José Martins disse...

http://joseduardo.wordpress.com/2007/11/05/forca/

;-)

Baldur disse...

Tu nao andas perdida...andas no meio de nós... preferes te sentir assim..para nao ter de enfrentar de frente o teu maior medo...que é nao teres o control! Mas nao tenhas medo... e nao te sintas vazia... vazio é nao ter nada para dar a ninguem...e tu tens, podes é ter medo...mas nunca perdida!

Beijokassss