terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ouvi dizer... Era a nós que queriam...

A vida dá cada volta impressionante, acabamos por achar estranho o que ela nos oferece, e resistimos, resistimos..., mas ao mesmo tempo entregamo-nos, entregamo-nos de tal forma que sentimos que as coisas, as pessoas já fazem parte do nosso meio do nosso ser da nossa vida, e acabamos por expor os sentimentos, a resistência não é mais que uma forma de nos proteger-mos porque na verdade o que sentimos por dentro já nos consome o suficiente para percebermos que saudades é sinónimo de sentir falta e quando sentimos falta é porque gostamos do que tivemos ou de quem esteve junto a nós... Sempre ouvi dizer que a honestidade não compensa, mas sempre me perguntei a mim mesma afinal o que compensa a falta dela? Será que mentir é mais vantajoso fingir que nada se passa? Não me parece assim tenho dois trabalhos o de mentir e o de manter a mentira e com a honestidade tenho apenas um trabalho e um desgosto o de ser honesta e o das pessoas não perceberem nada do que eu digo... As pessoas confundem tudo, confundem pressão com diálogo, pressão é ou tu ou eu, diálogo é pensar no que se sente e discutir isso, porque quando existe diálogo existe vontade de querer ficar junto quando não existe é sinónimo de despreocupação de desinteresse, não existem pessoas fracas existem pessoas capazes de lutar pelo que querem da vida e pessoas que não querem lutar e pessoas que têm vontade e estão a aprender a lutar... Todas as pessoas que nos possam rodear jamais serão boas conselheiras nos maus momentos, o segredo é parar-mos e escutar-mos o nosso próprio coração ouvir o que ele quer o que ele sente seguir a sua própria intuição nós somos os nossos melhores conselheiros... Acho graça à expressão dar espaço, nunca percebi bem o que isso quer dizer muito menos quando na verdade nem sequer temos a noção de o tirar, eu sempre fui a pessoa que mais disse que o espaço era essencial nesta fase e de repente oiço essa palavra, honestamente gostava que alguém me explicasse o que se passou é que não consigo mesmo perceber o que se passou eu estava a ter uma conversa banal como tantas outras e de repente... enfim... E o mais impressionante é que hoje ainda nem ouvi um bip, e já tive com ele nas mãos montes de vezes mas decidi que não ia ligar nem que isso me consuma por dentro, acho que não fiz nada de mal, se fiz gostava que mo explicassem, mas o que me irrita mesmo, sou eu... Como é que é possível, quando nós nos começamos a entregar, a sentir bem com a entrega, a sentir que as pessoas encaixam que é bom existir ao lado de alguém e começamos a querer partilhar a novidade aos outros, a alegria... puff... levo com uma bofetada daquelas sem explicação, sem nada,... apenas se ouve o silêncio... e afinal era a nós que queriam... ouvi dizer...

1 comentário:

Natércia Martins disse...

Amiga:
Obrigado pelo comentário às minhas historietas. Gosto de escrever como peno e penso como escrevo. A vida tem-me ensinado muito com alguns pontapes tambem Mas isso faz mesmo parte da vida
Mal de quem nunca teve uma história para contar. Tambem gosto da tua forma de exprimir o que por aí vai.